Curar e fazer as pazes com o passado

Há muito que oiço dizer que estamos todos interligados, que os nossos pensamentos e energia afetam o mundo à nossa volta, que aquilo que é repetido várias vezes no nosso pensamento, mesmo sem darmos conta, tem a capacidade de se manifestar no mundo físico.

Uns acreditam, outros nem por isso e duvidam, e está tudo bem.

No entanto, este é um conceito que já enraizei há muito dentro de mim. Já tive a possibilidade de perceber na prática que tudo está mesmo (!) conectado, e que as nossas energias se interligam como que numa malha cósmica, e que coincidências, simplesmente não existem.

Comecei em meados de março uma formação com a querida Inês Gaya, que me tem levado às profundezas do meu ser. E quando digo profundezas, é mesmo lá no fundo assim do tempo em que era criança, onde vivências e situações me marcaram de forma profunda. Essas memórias, que supostamente estavam resolvidas e apagadas, afinal estavam era dormentes e conseguiram limitar-me em determinados aspetos da vida. Umas já consegui identificar e fazer a cura, mas outras há que surgiram bem vivas novamente. Neste momento estou num firme compromisso em curar e fazer as pazes com o passado, o meu passado. Sem culpar ninguém, simplesmente observar, curar e transformar.

Curar e fazer as pazes com o passado

Este processo de ir ao passado, e identificar o que nos causou traumas, dores, bloqueios, faz parte do processo de cura de todos nós. É importante ir à raiz do problema para o podermos identificar, libertar e redefinir. É claro que isto não muda o nosso passado, nem tão pouco o apaga, mas permite que a pessoa que somos hoje possa passar a atuar e a viver numa mais alta vibração, sem as amarras e limitações que o passado nos colocou e com toda uma nova postura de perdão, aceitação e integração com amor.

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Mas afinal, o que é voltar à normalidade?

Bom dia com Alegria!

Estamos em pleno verão, o tempo está óptimo e muitos estão de férias, ou quase a ir. Nós cá em casa, decidimos mais uma vez ir de férias mais tarde. Gostamos de fugir das “confusões”, sempre que podemos.

Mas este ano, o factor férias foi um pouco condicionado com todas as adaptações resultantes dos efeitos do vírus nas nossas vidas. Há quem nem sequer vá de férias. Há quem tenha visto a sua vida virada completamente do avesso, sem saber bem o que fazer, ou como gerir a situação em que se encontra. Mas também há, quem se tenha (re)descoberto e aproveitado a situação para mudar de vida, ou de trabalho.

Há ainda o rótulo, ou a expressão “voltar à normalidade”, que muito tenho ouvido por aí, associada à grande vontade de voltar à normalidade.

Mas afinal, o que é voltar à normalidade?

E eu pergunto-me, o que é a normalidade? Será que isso alguma vez existiu?… Há dias em que me questiono, e requestiono (não sei se esta palavra existe, mas avancemos) sobre o que estamos a viver. E questiono-me se as pessoas saberão realmente, o que estamos a viver neste momento.

Fazer um flashback, ajuda-nos a entendermos melhor o que estamos a processar e perceber qual é a próxima direcção a seguir.

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Dar o melhor de mim

Na semana passada partilhei contigo a minha visão sobre a mensagem do universo, contida no incêndio da Notre Dame em Paris. E após ter escrito esse texto, comecei a reparar em várias publicações nas redes sociais, sobre a ajuda financeira que estava a ser disponibilizada para a recuperação da catedral, em comparação com a ajuda que Moçambique poderia estar a não receber, face a “não ter uma catedral”.

Moçambique foi alvo de uma tragédia enorme, com imensas complicações após o ciclone “Idai”. É algo tão vasto que me sinto impotente, para conseguir assimilar a totalidade da situação. Como é possível que o universo tenha tal poder, para destruir desta forma?…

Se com o incêndio em Paris senti que há uma mensagem de regeneração de mentalidades, em Moçambique com a destruição do ciclone, a mensagem maior que o universo nos pode transmitir, é a de que agora, mais do que nunca, este é o momento Continue reading “Dar o melhor de mim”