SER humano

Esta semana “crashei”.

Comecei a entrar em rotura interior comigo mesma. A embirrar com tudo o que me aparecia pela frente. Até o som do teclado (!!!) do meu marido, que está em teletrabalho, estava a ter em mim o mesmo impacto que um martelo hidráulico produz numa obra vizinha.

Saí. Tive de sair de casa para arejar as ideias.

Não fui a pé. Peguei no carro. Primeiro porque precisava de me sentir confortável, como num casulo e segundo, a ideia de apanhar chuva ou frio, não estava contemplada nas minhas necessidades. Se bem que goste de caminhar à chuva…! Mas precisava de estar comigo, a sós.

Conduzir acalma-me. Entro num estado meditativo que me proporciona clareza, e por vezes acontece-me canalizar informação, ideias que precisam vir à luz.

Mas acima de tudo, quando estou saturada de energia densa, preciso de ver o mar. Ver um espaço amplo e sem limites.

Tenho dias em que este confinamento faz-me sentir como um leão enjaulado. Nada me satisfaz e tudo me incomoda. Já alguma vez te sentiste assim?..

Este sentimento de “enjaulada” ajuda-me a fazer trabalho interior de auto-observação e a perceber, o que tenho de mudar em mim.

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