Beleza, Sensualidade e Prazer – dons ou pecados?

Há uns tempos fiz uma meditação sobre o sagrado feminino, que falava sobre a beleza, a sensualidade e o desejo.

A dado momento era me perguntado o que eu sentia, e como eu me sentia em relação à sensualidade, a sentir desejo e à beleza em mim.

Dei por mim ao responder em nome da minha criança interior, que ainda tem feridas a cicatrizar, o quanto ainda sinto algum desconforto em me sentir sensual, de sentir desejo ou de me sentir bela, como algo natural e parte integrante de mim. E tu? O que responderias?

Não nego que me sinto bela, e que me sinto bem com o meu corpo e com a minha beleza, mas ainda há algum desconforto em mim que se eleva, quando se lembra dos episódios de assédio que passei. Por vezes esse assédio ainda me incomoda, sobretudo quando é feito através das redes sociais.

Durante uma parte da minha vida, senti que a sensualidade era algo que estava relacionado só com o acto de seduzir para “atrair o macho”, logo uma arte mais dedicada à sexualidade e aos prazeres carnais.

Já para não falar no desejo…. Esse então, segundo me foi incutido, é coisa do demo 😊

Ai meu Deus…. A sociedade em que fui/fomos criados…..!

Dei por mim a mergulhar neste assunto…, no final de contas, era esse o intuito da meditação.

Comecei a olhar para a vida, através dos olhos do coração e despida dos rótulos da sociedade patriarcal, que algures no tempo distorceu este tema a favor de algum ideal, mas que sobre o qual não vou investir energia nem aqui, nem agora.

Se eu olhar para TUDO o que existe à superfície da Terra, eu consigo ver beleza e perceber que há beleza em tudo, até mesmo na escuridão e no caos. Na escuridão, todos os nossos sentidos ficam apurados. Se conseguirmos ficar descontraídos na escuridão, conseguimos sentir aromas que não tínhamos percebido antes, assim como a nossa audição fica mais desperta e até poderá ser possível conseguirmos distinguir algumas formas.

Ver a beleza do caos, é um pouco mais complicado pois é preciso compreender e acreditar que todo o caos traz vida nova, e novas oportunidades, e nem sempre estamos despertos para isso.

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O meu templo sagrado

Esta semana deparei-me com um post cuja imagem era caricata, mas muito pertinente.

Na imagem estava um doente numa maca a ser transportado. O maqueiro, devidamente protegido com toda aquela parafernália de proteção anti-Covid perguntava: “Tem ideia de como ficou doente?”, ao que o doente respondeu: “Vendo noticias.”

Dá que pensar, não é?

É certo que passamos por momentos únicos e extremamente desafiantes. Dificilmente imaginaríamos tal cenário fora de um écran de televisão, ou cinema. Mas agora que estamos a vivê-lo, não há como fugir.

Estar confinado em casa a trabalhar, estudar ou simplesmente estar seja porque motivo for, não facilita. Há uma tendência para ocupar o tempo de forma rápida e fácil, que recai maioritariamente na televisão. É o chamado consumo fácil, à semelhança do pronto-a-comer.

Sentar em frente da televisão a “ver as notícias”, é uma das opções mais escolhidas. Pois quem é que não quer ficar a par da evolução da situação, na esperança de ouvir uma notícia apaziguadora do sofrimento interior que a sociedade vive?

Ver, ou não ver notícias?….

Mas os media continuam iguais a si mesmos. Continuam a dar destaque às notícias mais sensacionalistas. Aquelas que causam furor nas hormonas da sociedade. Quanto mais empolgantes melhor. Infelizmente, são essas que aumentam as visualizações das mesmas…. (ai… desabafos…)

Sou a favor de se estar a par das notícias. Perceber o que se passa na nossa cidade, país e no mundo, ajuda-nos a estar presentes na vida.

Mas sou ainda mais a favor de ouvir/ler as notícias de forma consciente. Já há muitos anos que deixei de ver noticiários televisivos. Quando muito vejo uma reportagem, se o tema abordado fizer sentido para mim. De resto, ouço as notícias na rádio, em modo condensado (!) e breve, e se desejar saber algo mais profundamente, procuro na web, pois sei que os meus anjos me guiarão para a informação que necessito, ou que estou aberta a receber.

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Imensa gratidão

Hoje acordei com aquela sensação de “Não posso”.

Não posso deixar de escrever um último post este ano, para agradecer todas as coisas boas (e menos boas também) que experienciei no último ano, na última década e partilhá-las contigo e com o mundo. A Gratidão é das acções com vibração mais elevada que existe.

Quando agradecemos algo, descobrimos a semente do amor. E mesmo que seja perante uma situação adversa, a gratidão tem o dom de transmutar a energia e eleva-la a um nível superior de expansão e iluminação.

Bem, mas hoje não me vou alongar nos benefícios da gratidão, porque a minha intenção é mesmo agradecer simplesmente e fechar este ano e esta década com chave de ouro.

E porque estamos aqui no blog,

Agradeço-te primeiro a TI, que me lês com todo o teu coração.

Agradeço a todos aqueles leitores, que assim que um post é publicado, vão lê-lo com amor.

Agradeço aos leitores de Portugal, que são o meu primeiro público, aos leitores do Brasil, que ficam coladinhos e imediatamente a seguir,  e a todos os outros leitores que espalhados por este lindo planeta elevam estas sementes em forma de palavras, a uma escala mundial. Vocês são FA BU LO SOS ! Grata!

Agradeço a todas as pessoas que conheci Continue reading “Imensa gratidão”