No outro fim de semana, a celebrar o aniversário do filhote de uns amigos, fomos ao Oceanário de Lisboa. Já lá tínhamos estado em Setembro do ano passado, mas uma ida ao Oceanário é sempre um momento de magia e delícia ao poder observar tantas variedades de peixes num “aquário” imenso como aquele tanque central.
Mas! Desta vez fui surpreendida de forma arrebatadora pela exposição temporária que lá se encontra, a “Florestas Submersas by Takashi Amano”. Sim, é verdade que a exposição já lá está há imenso tempo e já lá estava em Setembro, mas naquele dia depois de vermos o Oceanário todo, já estávamos cansados, com fome e sem vontade para mais exposições…(isto de ir com uma criança de pouco mais de 2 anos, tem que se lhe diga…) Nem imaginava aquilo que perdia…
Desta vez começámos pela exposição temporária (escolha super acertada!!!).
Takashi Amano fotografou várias florestas tropicais pelo mundo fora e a seu ver, como a fotografia não faz jus à beleza que a natureza nos oferece, criou o maior “nature aquarium” do mundo dentro do conceito “wabi sabi” (aquários plantados) em conjunto com técnicas de jardinagem japonesas.
E assim entramos num mundo de tamanha luxuria e beleza natural, debaixo de água, onde vários peixes se movimentam docemente por este ecossistema criado com simplicidade e mestria. Embala-nos a música de Rodrigo Leão, que se funde em perfeita harmonia com esta delicia visual.
Quem me conhece, sabe o quanto eu amo o mar, a água e esta exposição encheu-me a alma.
É um lugar que apetece ficar lá sem fim, sem limite de tempo e deixar-nos envolver por aquele movimento suave em ritmo tão lento, tão próprio, naquela paleta enorme de cores e formas, brilhos e luz.
Fiquei verdadeiramente apaixonada por umas “bailarinas”, flores simples de beleza muito própria e que dançavam com tal leveza, ao som de uma música que só elas ouviam, num movimento que cativava mais que o olhar. Ou será que também ouviam Rodrigo Leão?… (Se quiseres ouvir também, clica no vídeo mais abaixo)
A simplicidade presente nesta exposição convida à meditação e à calma. É como descobrir o nosso mar interior e deixarmo-nos levar à descoberta das maravilhas que temos dentro de nós.
Há tanta beleza no mundo, tanta beleza à nossa volta e na forma de coisas tão simples, que só temos de nos abrir, de abrir os olhos do nosso coração e permitirmo-nos desfrutar da sua totalidade.
Temos o privilégio de ter à nossa disposição estas riquezas. É nosso dever cuidar delas, mantê-las para que se multipliquem, como cuidamos daquilo que “é nosso”, porque nada é mais valioso e nosso do que o lugar onde habitamos, a natureza, este planeta.
Grata pela tua leitura.
Desejo-te um dia maravilhoso. Desfruta-o!
Até breve,
Teresa
Imagem: @teresasalgueiro70 (exposição temporária no Oceanário de Lisboa)
Linda descrição, e linda música para terminar. Continua, beijinhos!
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